sexta-feira, abril 30, 2010

canduras

O tempo é de crise e a crise não costuma ser tempo de grandes convergências. Exemplo disso é o óbvio desencontro entre o Ministro das Obras Públicas, que continua a apostar nas obras emblemáticas, como o TGV e o Aeroportode Lisboa e o Ministro das Finanças, o qual parece ter refreado o conceito Keynesiano na aposta desenfreada do investimento público, mesmo que este não tenha, como parece ser o caso da linha TGV Lisboa-Madrid, jamais retorno financeiro suscetível de equilibrar o investimento feito.
Entretanto, as sondagens vão surgindo e os medos emergindo. O PS é, agora, um partido em claro declínio. Vai perder as próximas eleições legislativas, sejam elas antecipadas ou não. A não ser, é claro, que mude de candidato a primeiro-ministro. Agindo deste modo, dava um sinal claro de revitalização partidária. Os líderes só são "eternos" em ditadura. Na verdade, o invencível Sócrates está esgotado e, com ele, todos os ministros que há muito percorrem os corredores da administração. Teixeira dos Santos é um deles. Ouvindo-o, anota-se o titubear do registo discursivo, a confusão da ideias, o paradigma distorcido. O apoio à Grécia resolvido em Conselho de Ministro foi transmitido por Teixeira dos Santos do seguinte modo: a matéria deve envolver o país (restantes partidos parlamentares, presume-se) e, por isso, não deve apenas ser decidido pelo Governo. Extraordinário! Então uma ajuda de 700 milhões de euros a um país da União que atravessa gravíssimos problemas financeiros é caso de união parlamentar; mas investimentos de milhares de milhões de euros são casos de união socialiasta...

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vamos pela estrada e sentimo-nos bem. lá fora, o vento sopra, a neve cai, voam duas aves perdidas. eu sei que tenho de chegar a algum lugar...


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