domingo, maio 25, 2014

europeias eleições

Depois de variadíssimas penosas campanhas eleitorais, os discursos despontaram na noite das eleições. E o que foi penoso nesses quinze dias, mais tortuoso se revelou na noite dos aplausos. Tudo previsível, sem chama, sem alma. Até o próprio Marinho Pinto, neste sentido, surpreendeu. Estou em crer que apanhou um dos maiores sustos da sua vida com esta maçada de ter de ir para Bruxelas, apesar de não ser político (ouviu-o afirmar este "cavaquisto" dogma), nem se identificar como um vitorioso.
Tudo, pois, no maior dos mundos atmosféricos: as derrotas podem ser aumentativas e as vitórias podem, similarmente, serem diminuídas. E depois há os empates, os quais são também ganhadores. Isto se compararmos com há quatro anos, ou há seis, ou há dez. Somos, realmente, sui generis. O povo e os políticos, pois estes parte do povo não são.

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vamos pela estrada e sentimo-nos bem. lá fora, o vento sopra, a neve cai, voam duas aves perdidas. eu sei que tenho de chegar a algum lugar...


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