Juro que também a mim passou despercebida a manifestação de 200 mil descontentes com a acção deste governo. Faço, desde já, aqui, a mea culpa. Para quem (como foi o meu caso), neste últimos dias, viu os telejornais e fizeram leituras diagonais da imprensa escrita, o país deixou de existir. Vivemos numa espécie de nada que não é, ao contrário do que afirmava Pessoa, tudo. É mesmo nada.
Entretanto, soube também a posteriori que Menezes chamou, em rigorosa linguagem de tasca, canalha a Pacheco Pereira. Não sei se o emotivo presidente da Câmara Municipal de Gaia sabe, mas perdeu, com o seu posicionamento durante as directas do seu partido, todo o capital de confiança que, segundo propagandeou, lhe conferiria, se se candidatasse, mais de 50% dos votos (penso que chegou aos 60%).
Noutras latitudes, Hillary já deu os parabéns a Obama, convergindo no slogan do candidato "yes we can". Um gesto de nobreza política que prenuncia mudanças num país que se afundou nos últimos 8 anos, levando grande parte do globo com ele.
Entretanto, a selecção de futebol ganhou 2-0 à Turquia e eu levei 30 minutos de telejornal com a equipa das quinas, ou magriços, ou viriatos, ou clube de Portugal, ou lá como estes espantosos jornalistas desportivos costumam chamar à "equipa de todos nós".
1 comentário:
não precisas jurar,meu!
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