sexta-feira, julho 04, 2008
o pcp
Mais uma vez, o PCP enrodilha-se numa retórica pasmada e anacrónica ao não se congratular com a libertação de Ingrid Bettencourt pelas forças do exército colombiano. É bom que os comunistas portugueses percebam, de uma vez por todas, que este tipo de registo discursivo só prejudica o crescimento do partido. Na verdade, uma coisa é não concordar com o regime que o presidente Uribe implantou no seu país, ainda para mais quando tem como aliado o incompetente Bush; outra é ser-se incapaz de vislumbrar que um rapto constitui, no que tem a ver com a luta política e bélica, uma verdadeira obscenidade. Tenho pena que este partido seja incapaz de efectuar qualquer linha programática que origine um desenvolvimento catártico. Deste modo, torna-se insuficiente (contraproducente) a sistematização dos protestos, em tudo quanto é manifestação, que se é contra isto e aquilo (muitas vezes tendo como base prepotências originárias do uso indevido do poder). É preciso adequar as realidades. E estas, por vezes, não são assim tão diferenciadas.
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coisas
vamos pela estrada e sentimo-nos bem. lá fora, o vento sopra, a neve cai, voam duas aves perdidas. eu sei que tenho de chegar a algum lugar...
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