Carlos Dantas foi, até hoje, presidente da distrital de Setúbal do CDS-PP. Abandonou o partido porque, segundo as suas próprias palavras, "passados três meses do termo do meu [seu] mandato e de no último dia termos apresentado um projecto de desenvolvimento do partido não obtivemos qualquer proposta. Como não gosto de estar em instituições de braços cruzados a assistir entendi que o melhor seria desfilar-me do CDS". Depois, 30 jovenzitos PP's seguiram-lhe as pisadas, numa manfestação de solidariedade.
Ora, abandonar um partido por causa das razões que invoca dá vontade de rir. O homem apresentou um projecto de desenvolvimento e não obteve qualquer proposta da direcção. Só isso? Não sabia esperar mais um pouco? Por acaso telefonou a alguém? Fez mais alguma diligência? O sr. Dantas deve explicar-se. Tem obrigação de o fazer com maior rigor de análise e deixar-se de balelas quando sublinha, a respeito da excursão dos jovens populares, que "ainda há jovens que acreditam em valores como a amizade, lealdade e [o] compromisso".
Explique-se, homem, e não queira ficar como uma espécie de pré-futuro-apoiante de Manuela Ferreira Leite.
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