quinta-feira, julho 17, 2008

A entrega de armas ilegais

Rui Pereira, o cada vez mais confundido Ministro da Administração Interna, declarou hoje que não aceita um novo prazo de entrega voluntária de armas ilegais por que os portugueses não devem pensar que o Estado não leva a sério os prazos que equaciona. Vai mesmo mais longe e conjectura uma interessante teoria que é revelador do que Rui Pereira pensa dos portugueses. Assim, para o Ministro da Administração Interna, um novo prolongamento de entregas voluntárias de armas só faz com que o seus compatriotas pensem que também desta vez a coisa não é para valer e que atrás de uma nova proposta vem outra. Deste modo, os portugueses acabariam por nunca entregar as armas que eventualmente têm em casa.
Confesso que não entendo o pensamento do ministro. Se existem ainda, provavelmente, mais de um milhão de armas ilegais, dever-se-ia iniciar uma nova recolha voluntária, até que esta opção ficasse definitivamente posta de parte. Daí que este tipo de paternalismo fátuo não é mais do que uma espécie de doutrina completamente anacrónica.

Sem comentários:

coisas

vamos pela estrada e sentimo-nos bem. lá fora, o vento sopra, a neve cai, voam duas aves perdidas. eu sei que tenho de chegar a algum lugar...


neste momento...