Desde que o louco D. Sebastião resolveu vingar como mata-mouros real em Alcácer-Quibir, forçados fomos a esperar por alguém saído dum frondoso nevoeiro que nos empurrasse para a abastança. Entretanto, tivemos vários D. Sebastiões. Cavaco, por exemplo, continua a ser, para muitos, um deles. O sr. Borges, outro, agora merecidamente desaparecido. O último parece ser Pires de Lima. E ele parece que gosta do cargo real. Ao contrário da maioria da opinião publicada (começa a cansar ler os jornais), não consigo entrar na onda. Nem simpatizo, nem antipatizo. É, simplesmente, mais um para quem o ser um ex-ministro lhe fará, decerto, muito jeito.
adenda: quanto à introdução em cima do joelho do experimentadíssimo Rui Machete, agora elevado a senador da República, tenho somente a acrescentar o seguinte: quem passou e foi pago por um cargo tão importante como o de presidente do Conselho Superior da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), a dona do Banco Português de Negócios (BPN), "onde o Estado português injetou a fundo perdido cerca de 4 mil milhões de euros" (Público) não pode exercer quaisquer funções num estado republicano. Não é por acaso que estes senhores eliminam esta experiência nos seus currículos profissionais.
Sem comentários:
Enviar um comentário