sábado, agosto 24, 2013
dias de estio
Sabemos que são dias imensamente patéticos os das férias grandes. E talvez assim seja o melhor. O que ficamos também a saber é que se governa mais em agosto, quando todos dormem, como praticamente nos restos dos meses do ano. O governo, ainda a banhos, vai laborando meticulosamente os estragos: em nome das boas notícias que uma estúpida comunicação social televisiva vem escoando, a meta das metas despoleta um tendencioso e perigoso alcance: arrumar o país. Mas como o país não existe sem o humano que o compõe, há que arrumar estes animais que, embora racionais, não têm já pachorra nem forças para aguentar os Portas, os Pedros, os Cavacos, os agora Pires de Lima da nossa Lusitânia pátria.
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coisas
vamos pela estrada e sentimo-nos bem. lá fora, o vento sopra, a neve cai, voam duas aves perdidas. eu sei que tenho de chegar a algum lugar...
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