... este, que eu vi hoje, com o ministro da educação e os seus secretários de estado, de crachazito na lapela, a tentarem defender o indefensável, com alucinados números dos professores "faltosos" e, decorrentemente, das provas de exame realizadas. Foi, então, 70% os exames realizados, segundo o ministério. Quem seguiu moderadamente os telejornais dos três canais não pôde deixar de esboçar um sorriso.
Entretanto, o Bloco de Esquerda já pediu a demissão do ministro. Fez bem. Sabemos que não existe, neste Governo, um pendor ético acentuado e que, portanto, a demissão não entra nos paradigmas da ação governativa. No entanto, é preciso notar, do ponto de vista político, que há consequências políticas.
adenda: depois disto, é lícito perguntar: por que razão Nuno Crato não marcou de imediato nova data depois das reunião com os sindicatos? A aparente prova de força resulta, assim, numa incontornável atitude de fraqueza.
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