quarta-feira, outubro 13, 2010
pcp
A nota de imprensa do Partido Comunista Português relativamente à atribuição do Prémio Nobel da Paz a Liu Xiaobo é simplesmente anedótica. O partido tem tantas paredes de vidro sobrepostas que a opacidade revela-se uma inevitabilidade. Com que PCP contamos? Com o da oposição parlamentar portuguesa ou com aquele que defende literalmente regimes tipo Coreia do Norte? É que estes dois PC's são incompatíveis. Levado a sério este último PC, o argumento de Alberto João Jardim, no qual é defendida de forma igualmente objetiva a ilegalização deste partido, não é de todo descabido. Numa leitura constitucional unívoca, este PC (o último, o tal da Coreia) não anda muito longe do fascismo. Daí que, para bem de todos - do partido, dos militantes e do país -, o Comité Central do Partido Comunista deveria, de uma vez por todas, esclarecer.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
coisas
vamos pela estrada e sentimo-nos bem. lá fora, o vento sopra, a neve cai, voam duas aves perdidas. eu sei que tenho de chegar a algum lugar...
Sem comentários:
Enviar um comentário