quarta-feira, outubro 27, 2010

os visionários economistas

A candidatura de Cavaco Silva foi um estranho exercício de autopanegírico. Na verdade, o atual presidente da República não é capaz de sair do mesmo. Doutor em finanças, rígido na postura e encravado na verve, Cavaco construiu, na torre de marfim da presidência, aquilo que melhor se adapta à sua imagem de marca: o afastamento dos enredos político-partidários e um capital de confiança que, não sendo nunca posto à prova, também não corre o risco de se desgastar. Voltamos, pois, à atmosfera eleitoral de há cinco anos: votem em mim porque o que aí vem exige um homem das finanças. Acontece que é preciso muito mais do que isso para se entender o mundo em que vivemos.

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vamos pela estrada e sentimo-nos bem. lá fora, o vento sopra, a neve cai, voam duas aves perdidas. eu sei que tenho de chegar a algum lugar...


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