quarta-feira, novembro 10, 2010

o problema cultural do país

Vejo na televisão que os suíços, um país de dimensão reduzida e sem grandes recursos naturais, como nós, limitam em 1700 euros as reformas. Para além disso, não é permita a acumulação de reformas. Ora em Portugal, país de doutores, muito dificilmente se chegaria a um estádio constitucional destes. Não se trata aqui de perspetivar uma sociedade sem classes, onde não há ricos nem pobres. Nada disso. O tempo do enriquecimento (legítimo) não deve ser o tempo da reforma. Para isso, houve um outro tempo, o da idade ativa laboral, onde as pessoas tiveram a oportunidade de construir um presente olhando para o futuro. O tempo da reforma deve, pois, ser o tempo do conforto merecido, situado sempre entre o presente e, claro, o passado. E é neste passado - o do trabalho - que a diferença se faz. Nunca no presente da reforma.

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vamos pela estrada e sentimo-nos bem. lá fora, o vento sopra, a neve cai, voam duas aves perdidas. eu sei que tenho de chegar a algum lugar...


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