quinta-feira, setembro 30, 2010
o alegrete
Quando muitos, incluindo Manuela Ferreira Leite, andavam a pregar num deserto de ideias, os idealistas pingados ao serviço da nação apontavam os dedos acusadores a todos eles. O que é preciso, diziam, é energia positiva, sinergias várias, desdramatismos, não dizer mal, cuidado com o que sai para o exterior, etc. Pois agora a fatura do espiritualismo anti-fraturante assomou com olhos arregalados a uma janela que é tudo menos virtual. Não entendo somente uma coisa: como é possível o primeiro-ministro, após esta verificação dolorosa das suas contas públicas, não ter pedido ao presidente da República a demissão do Governo. E não me venham com a história da crise política. Esta faz parte da democracia, ao contrário da económica.
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coisas
vamos pela estrada e sentimo-nos bem. lá fora, o vento sopra, a neve cai, voam duas aves perdidas. eu sei que tenho de chegar a algum lugar...
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