Li quando devia ler o manifesto anti-Dantas com que Almada presenteou Júlio Dantas, então um proeminente vulto da nossa praça sociocultural. Ao ver o que se passa com o nosso Nuno Crato, é do manifesto que me lembro. Pim para o Crato, portanto.
Resumindo, visto que não me apetece, por ora, alargar a minha revolta: uma democracia onde não existe ética e decoro por parte de quem tem obrigação de os ter é uma democracia ferida, embusteira. Assumindo o argumento de que o número dos professores abrangidos por esta extraordinária revogação da primeira bolsa de contratação de escola é reduzido, o Ministério da Educação revela do que se ocupa o cocuruto destas pessoas. A este propósito, vi um professor afirmar, perante as televisões: nós não somos números: somos vidas.
Perceberá esta gente (Crato e secretários de estado e Cavaco Silva) o sentido da frase?
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