O segunda debate foi melhor do que o primeiro porque os adversários tiveram uma atitude politicamente mais assertiva. Penso, no entanto, que fazem ambos mal se teimarem no enfoque do politicamente diferente, designadamente quando se fala de programas. A diferença deve residir no combate que vem a seguir, isto é, nas legislativas, afirmando-se o PS como uma alternativa a este estado de degradação social que o Governo de Passos e Portas e Gaspar e Maria Luís teima em aprofundar.
Costa foi mais claro do que Seguro. Neste sentido, a questão das alianças com outros partidos, sejam elas de que teor forem, revelou-se pertinente. Fiquei lamentavelmente sem saber com o que contar se Seguro for primeiro-ministro. O homem não se alia com o PSD/CDS, nem com os partidos à esquerda do PS. Não se alia, portanto, com ninguém. E então se não tiver maioria absoluta, como parece que ninguém alcançará?
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