segunda-feira, setembro 22, 2014
a salsicha de passos coelho
À parte da insólita expressão "salsicha educativa" proferida por Passos Coelho na cerimónia de abertura do ano letivo no Conselho Nacional de Educação, todo o discurso do primeiro-ministro é perfeitamente enquadrável num ignóbil teor proto-reacionário. Na sua cabeça, prevalece e cimenta-se a ideia de que antigamente é que era e que as várias reformas educativas ao longo destes anos (leia-se, pós-25 de abril) mais não trouxeram do que a deterioração da qualidade do ensino. Está, pois, muito enganado o senhor primeiro-ministro. Bastaria, simplesmente, olharmos para o número de jovens que estudam para concluir o contrário, ou seja, a massificação traz (ou pode trazer) também qualidade. O que a abertura da escola a todos não pode assegurar é ministros competentes. E,
infelizmente, o que de mais visível estes três penosos anos trouxeram à
educação foi precisamente uma postura negativista sobre um avanço
civilizacional que a escola pública representa ao possibilitar um alargamento
de um leque de entradas educativas, independentemente das variáveis financeiras
e etárias de cada cidadão. Obviamente, para pessoas como Passos Coelho, a
escola pública deve situar-se a milhas deste desígnio de formação integral
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coisas
vamos pela estrada e sentimo-nos bem. lá fora, o vento sopra, a neve cai, voam duas aves perdidas. eu sei que tenho de chegar a algum lugar...
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