É bom não perceber da elaboradíssima economia, dessa que tem inundado, telejornalística e diariamente, as estações de televisão. Apesar disso, há algo nessa história do banco mau e do banco bom (e que também é novo de nome) que não consigo engolir.
Por que razão existem estas sub-reptícias tendências nacionalizadoras. É que os 4900 mil milhões de euros serão depositados no fundo de resolução pelo Estado, que receberá, é certo, posteriormente, esse valor acrescido dos respetivos juros. Ora, este processo não deixa de ser uma nacionalização. E não vinha mal ao mundo se o senhor Carlos Costa, estafadíssimo, tivesse pronunciado a palavra nacionalização,
ainda que fosse seguida, qualificativamente, de provisória.
Pessoalmente, não acredito na solução encontrada. Vejamos o que os mercados mandam. Não deixaria de ser interessante se o banco mau, gerido não sei por quem, tivesse melhores compradores do que o bom, administrado pelo inestimável Vítor Bento, que fica com o bife do lombo, como diria Jerónimo de Sousa. Vamos, então, esperar pelos mercados, lá para depois da silly season.
Sem comentários:
Enviar um comentário