Crato é uma personagem tenebrosa. É daqueles - como muitos outros que têm surgido no palco político português - que foi instituído através de uma boa imprensa, a qual, por sua vez, foi alimentada por uma cátedra televisiva pretensamente respeitada. Sabemos o passado do homem, barrosamente cissíparo.
Nuno Crato é, neste momento, apenas uma anedota. Não irá longe como ministro e como ex-ministro - afinal, o lugar mais apetecível em Portugal - também não. Bastaria apenas uma singular razão: pessoas sem caráter, que jogam covardemente com a vida das pessoas, não podem, simplesmente, ser ministros de nada. Muitos menos da educação.
No meio destes infames episódios, espanta-me também o seguinte: por que razão os diretores das escolas nunca tomaram uma atitude verdadeiramente construtiva, a qual, nestas circunstâncias, passa, inevitavelmente, por uma irrevogável rotura com esta equipa ministerial. Na verdade, falta muita coisa às escolas e à educação em Portugal.
Sem comentários:
Enviar um comentário