terça-feira, setembro 24, 2013

o sr. crato

Nuno Crato começou como todos começam: reformar o ensino. Nesta ânsia, esqueceu-se, perigosamente, do seguinte: a escola pública, grosso modo, recomendava-se. A prova disso pode ser apegada aos últimos resultados dos testes internacionais no âmbito da avaliação em língua materna, ciências e matemática, nos quais ficamos à frente de países modelo como, por exemplo, a Alemanha. Mas Crato, como, aliás, outros antes de si, não quis saber. No pódio do seu gabarito de comentador televisivo, entendeu que podia reformar a escola atuando, ab integro, de acordo com um memorando de cortes quase bíblico. Infelizmente, tudo corre mal. Como é hoje já notório, o sr. Crato não tem uma ideia sobre o rumo que a escola pública deve seguir. Possui somente uma formatação de cortes com vista à apresentação de números reduzidos do seu ministério: cheque ensino, alargamento de número de alunos na turma, mega-agrupamentos, professores sem profissionalização na área curricular que lecionam, etc., tudo serve aqui como ementa exclusiva para pensar sobre a educação. Só que a educação não é, afortunadamente, isto.

Sem comentários:

coisas

vamos pela estrada e sentimo-nos bem. lá fora, o vento sopra, a neve cai, voam duas aves perdidas. eu sei que tenho de chegar a algum lugar...


neste momento...