Dia 12 de março será dia de manifestação. Aparentemente, são uns jovens movidos, também aparentemente, por excesso de adrelanina tecnológica, via redes sociais, que combaterão em nome da precaridade laboral e das demais injustiças sociais. Confesso que, desde o início projetado do protesto, nunca me interessei pelo tema nem pela ação. Ou melhor, interessa-me o tema, mas não creio que seja este tipo mais apropriado de gente a introduzi-lo. No entanto, os media têm-se revelado prodigiosos na amostragem da manifestação, em Lisboa. Cavaco também se interessou, incluindo-a subliminarmente no seu discurso de posse.
Entretanto, há em Portugal mais jovens com juventudes demasiado prolongadas. E desses ninguém fala. Para esses, existe apenas a inquietação definitiva de que, se pudessem, não estavam de certeza naquele Terreiro do Paço protestativo do dia 12.
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