2011 antevê-se politicamente interessante. Sócrates tem, nas suas mãos, um desígnio que, na sua trémula consciência, aparenta ser nacional: o encerramento dos portões ao FMI. Os outros, principalmente o CDS-PP, anseiam por eleições o mais rapidamente possível. O PSD, neste propósito, divide-se: uns querem; outros não. Aqueles desejam-no pelo inebriante cheiro do poder; estes porque aguardam pelas decisões (leia-se: presidente da república e moções de censura) dos outros. Passos Coelho anda perdido, apesar de querer a todo o custo mostrar o contrário. Sócrates também. A diferença é que nestes espaços de perdição, é o primeiro-ministro quem melhor se orienta.
adenda: chama-se mentiroso ao primeiro-ministro com uma facilidade atroz. Miguel Macedo é, nisso, useiro.
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