Ontem um dirigente socialista alentejano referiu-se a Passos Coelho como o "africanista de Massamá". Hoje, Vieira da Silva, dirigente nacional, lamentou a expressão, ofensiva e de mau gosto. Excluindo as subjetividades alcançáveis, o que me importa salientar liga-se a este conglomerado de personalidades existentes num partido como o PS, tradicionalmente defensor de valores civilizacionais que emergiram no século anterior, designadamente o valor da igualdade do ser humano, independentemente da raça, credo ou estatuto social. Consequentemente, teve o PSD a hipótese de brilhar, através de Fernando Seara, presidente da Câmara municipal de Sintra, o qual referiu que se sente orgulhoso de "liderar um concelho multicultural", que defende "a tolerância, a multiculturalidade [e] o sentido de respeito".
Seria bom que a estupidez pagasse imposto. Pelo menos colocaria alguns pacóvios no sítio.
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